
Suas especialidades médicas são conquistas importantes e que podem te ajudar a atrair mais pacientes. Mas é importante ter cuidado na forma de anunciá-las, pois o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelece algumas regras sobre a forma como essas especialidades devem ser divulgadas.
Recentemente, em 2025, uma decisão judicial reforçou algumas dessas diretrizes, impedindo que uma médica usasse uma pós-graduação para tentar se qualificar como especialista. Com essa decisão, reforça-se a necessidade de os médicos respeitarem normas específicas ao divulgar suas especialidades na internet.
É importante saber como seguir as diretrizes do CFM para evitar infrações, manter a dignidade da profissão médica, e fortalecer sua marca pessoal. Neste artigo, abordaremos como médicos podem anunciar suas especialidades de forma ética, dentro das exigências legais, mas também aproveitando oportunidades para ter mais ganhos em marketing e branding (gestão de marca).
O que as normas do CFM dizem sobre a divulgação de especialidades médicas?
Como você, médico, bem sabe, o CFM é incumbida do cadastro de especialidades, e também direciona a forma como a publicidade pode ou deve ser feita na área médica.
O Decreto nº 8.516/2015 regulamenta o Cadastro Nacional de Especialidades, e determina em seu art. 12 as modalidades de certificação de especialistas que são aceitas para fins de inclusão do médico no Cadastro.
Já quanto à divulgação de especialidades, ela não somente é permitida, como é obrigatória.
O art. 4º, II, da Resolução CFM nº 2.336/2023 determina que as peças de publicidade/propaganda médica deverão conter obrigatoriamente a indicação da especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no CRM, seguida pelo número de Registro de Qualificação de Especialista (RQE), se houver.
Além disso, a Resolução estabelece diretrizes específicas sobre a divulgação de especialidades:
- Segundo o art. 13, §1º, “c”, a divulgação de especialidade médica deve ser feita da seguinte forma:
A especialidade, devidamente registrada no CRM, acompanhada do número de RQE, devendo proceder da mesma forma quanto às áreas de atuação, sendo seu direito também anunciar outros títulos, como pós-graduação.
- Especialista: a especialidade devidamente registrada no CRM, acompanhada do número de RQE;
- Áreas de atuação: quando aplicável, também devem ser registradas no CRM e acompanhadas pelo RQE;
- Outros títulos: é permitido anunciar pós-graduações lato sensu ou stricto sensu em áreas relacionadas à especialidade.
- O art. 11, I, proíbe ao médico divulgar, quando não for especialista, que trata de sistemas orgânicos, órgãos ou doenças específicas, porque isso induz o paciente ao erro quanto à divulgação de especialidades;
- O art. 11, XIII, proíbe permitir, autorizar ou não impedir que o nome do médico seja incluído em premiações ou homenagens como “destaque da especialidade”.
Como anunciar especialidades médicas na internet de forma ética e eficaz
Como você já viu, a indicação da especialidade é obrigatória.
Mas muito além de cumprir um requisito, você médico pode aproveitar essa oportunidade para obter o melhor proveito das suas peças de marketing médico.
Algumas ocasiões nas quais você pode expor suas especialidades e conectá-las com conteúdos relevantes são:
Site profissional com estratégias de SEO
- Mantenha seu site atualizado com informações claras sobre suas especialidades;
- Inclua o número do RQE ao divulgar sua especialidade no rodapé dos textos e da página e em quaisquer outros posicionamentos visíveis e esteticamente relevantes;
- Utilize SEO (Search Engine Optimization) para melhorar o posicionamento do seu site nos mecanismos de busca.
Marketing de conteúdo e inbound marketing
- Blogs, e-books, newsletters, posts educativos (de texto ou vídeo) em redes sociais ajudam a propagar conhecimento, divulgar sua marca pessoal e criar uma base de pacientes engajados;
- Nesses conteúdos, você se firma como autoridade e referência na sua especialidade;
- Nas redes sociais, utilize legendas adequadas que reforcem sua autoridade médica sem induzir a erro quanto a suas especialidades e sem sensacionalismo ou autopromoção excessiva.
Anúncios pagos dentro das regras do CFM
- Campanhas de Google Ads, Meta Ads ou anúncios pagos no Instagram e Facebook podem ampliar a sua visibilidade, mas precisam respeitar as diretrizes éticas estabelecidas pelo CFM e leis de repressão à concorrência desleal;
- Evite termos como “o melhor médico” ou “o mais renomado”, que podem caracterizar publicidade antiética.
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Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da IN COMPANY e especialista em marketing médico e saúde em geral.
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