Vendas e negócios não se fazem sozinhas na advocacia. Muitos acreditam que marketing é apenas sobre visibilidade, e que a visibilidade “sozinha” irá trazer novos clientes para o escritório. Isso acontece sim. Mas marketing não é só isso.
O marketing jurídico tem diversas maneiras de gerar resultados financeiros, e acredite, de forma ética e segura.
Nesse artigo, vamos conhecer os 2 principais caminhos para conseguir novas vendas e negócios na advocacia. Em seguida, vamos confirmar sua compatibilidade com o Código de Ética e Disciplina da OAB e demais atos normativos que se aplicam ao marketing jurídico. Acompanhe e se convença também.
Como o marketing jurídico gera vendas e negócios
O marketing jurídico pode gerar vendas e novos negócios na advocacia por diversos meios. Os principais são:
Fortalecimento da marca
O marketing jurídico reforça a autoridade dos advogados e a imagem do escritório. Com um posicionamento e associações corretas, o escritório e seus membros refletirão toda a sua experiência, conhecimento jurídico, valores e credibilidade por meio da marca.
Como resultado, uma marca forte pode impactar diretamente na conversão em vendas.
Veja bem: o fortalecimento da marca vai além da visibilidade. Não é suficiente ter muitos seguidores, ser conhecido e aparecer com maior frequência para seu público alvo. Em alguns casos, inclusive, é possível que um advogado tenha uma marca forte e que gera muitos negócios, tendo menos popularidade que um concorrente.
A força da sua marca influencia na decisão de compra do cliente, e após a conquista do cliente, ajuda a aumentar o potencial de fidelização e o poder de indicação para novos clientes.
Fluxos de inbound marketing
Uma marca forte pode ser determinante no fechamento de um negócio, mas esse negócio também pode ser estimulado por outros fatores.
No inbound marketing, trabalhamos com a ideia de jornada de compra do cliente, ou funil de vendas. Resumindo, é uma jornada de relacionamento tendo o conteúdo e a reciprocidade como vetor.
Esse conceito consiste em entender todas as etapas que um indivíduo precisa para se convencer do valor de um produto/serviço e construir um relacionamento de confiança com você, para enfim poder comprar de você.
As etapas são:
- Topo do funil de vendas: Atração dos leads: tráfego pago (impulse de posts, google ads) e tráfego orgânico – SEO dos blog posts.
- Meio do funil de vendas: Nutrição/qualificação dos leads
- Fundo do funil de vendas: Venda
- Funil de vendas estendido: Retenção, Cross Selling e/ou reconquista
Para que o funil de vendas funcione da forma mais fluida possível, e ao mesmo tempo não depender do seu impulsionamento manual, realizamos:
- Primeiramente, um planejamento das ações que serão executadas em cada etapa do funil de vendas, e um preparo prévio dos conteúdos que serão distribuídos em cada etapa;
- Depois, usamos programas e técnicas de CRM para automatizar a colheita dos dados, envio dos e-mails e monitoramento da performance até chegar o momento de o lead conversar diretamente com você.
Por que o marketing jurídico é uma estratégia segura e ética
Agora que você já viu quais são as maneiras pelas quais o marketing jurídico pode gerar vendas e negócios na advocacia, chegou a hora de te esclarecer e tranquilizar sobre a segurança dessas estratégias.
Em primeiro lugar, você precisa saber que o marketing jurídico tem teor única e exclusivamente informativo.
Não se faz venda direta de nenhum produto ou serviço. Essas vendas serão consequência do fortalecimento da sua marca e do fluxo de inbound marketing. Porém, durante todo o caminho entre o momento em que o cliente te encontra até a venda, tudo que você oferecerá a ele é informação, conhecimento.
Nesse sentido, o marketing jurídico está em total sintonia com o tipo de publicidade permitida pela OAB, que é a publicidade feita com caráter meramente informativo (art. 28 do Código de Ética e art. 3º, caput, do Provimento CFOAB n. 205/2021).
Outro importante detalhe: os contatos e propostas no marketing jurídico são feitos a partir da iniciativa do próprio lead/cliente.
Você só fará uma proposta quando for solicitado, e só enviará conteúdos quando o lead expressar seu interesse em recebê-los.
Nesse sentido, o marketing jurídico não ofende a regra da proibição de captação de clientela e mercantilização da profissão (arts. 5º e 7º do Código de Ética, e art. 3º, caput, do Provimento CFOAB n. 205/2021).
Por fim, o marketing jurídico também tem a preocupação de compliance com a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018). Todos os dados colhidos e processados durante uma estratégia de marketing jurídico digital são obtidas mediante consentimento, seguindo todas as diretrizes. Agências especializadas em marketing jurídico usam protocolos e ferramentas específicas que ajudam a implementar esse tipo de procedimento.
Por isso, quando feito com profissionalismo e cuidado, podemos te afirmar com segurança que o marketing jurídico gera vendas e negócios de forma ética na advocacia.
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Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico desde 2005.
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