Artigos Postado no dia: 20 maio, 2025

Saiba como incluir Anúncios Pagos na sua estratégia de Tráfego Orgânico para a Advocacia

Anúncios pagos são um assunto que despertam a curiosidade de muitos advogados. Muitos duvidam da ética ou eficiência desse tipo de estratégia, enquanto outros vêem nela um “hack” para conseguir tráfego rápido. A verdade é que os anúncios pagos não são nem um truque ilícito nem uma fórmula mágica do sucesso. São uma estratégia que exige planejamento, análise e execução disciplinada e constante, assim como todas as demais estratégias de marketing digital.

Advogados que buscam resultados e visibilidade sem infringir o Código de Ética da OAB já entenderam que é possível unir o tráfego pago e o tráfego orgânico para construir autoridade e atrair potenciais clientes de forma legal, segura e estratégica. Acompanhe a leitura e entenda isso também!

 

O que são anúncios pagos e como são usados no marketing jurídico?

Apesar do nome sugestivo, autoexplicativo, é importante que advogados tenham em mente o que significam os “anúncios”. Não são propagandas, não são anúncios no sentido literal de promover um serviço ou ofertar um produto.

Anúncios pagos são publicações promovidas mediante investimento financeiro em plataformas como Google Ads, Facebook Ads, Instagram, Tiktok e LinkedIn. Isto é: você pode promover um post, uma página, algo relacionado à presença digital do seu escritório.

No marketing jurídico, os anúncios pagos servem para:

  • promover conteúdos educativos (como artigos, vídeos e e-books);
  • ampliar o alcance de perfis profissionais nas redes sociais;
  • aumentar o número de visitas ao site do escritório;
  • impulsionar a marca pessoal do advogado de forma ética.

Afinal, na advocacia, o objetivo não deve ser a captação direta de clientes, mas sim o oferecimento de informação jurídica confiável que contribua para a educação da sociedade e a consolidação da autoridade do profissional no mercado.

 

O que a OAB diz sobre o uso de anúncios pagos?

A OAB não proíbe o uso de anúncios pagos. Ela os admite desde que eles sejam feitos mediante observação das limitações impostas pelo Código de Ética, pelo Estatuto da Advocacia e, especialmente, pelo Provimento 205/2021.

Segundo o Provimento, é permitida a publicidade impulsionada para divulgar conteúdos jurídicos informativos, desde que não se trate de publicidade contendo oferta de serviços jurídicos. Fica proibido também o uso de anúncios ostensivos em plataformas de vídeo como youtube.

Além disso, naturalmente, incidem sobre os anúncios pagos as mesmas proibições que incidem sobre quaisquer outras práticas de marketing e publicidade na advocacia. Ficam proibidas:

  • divulgação de valores de honorários;
  • promessas de resultados.
  • linguagem apelativa ou mercantilista;
  • sensacionalismo;
  • entre outras ações não condizentes com a discrição e sobriedade da advocacia.

Ou seja: o advogado pode impulsionar conteúdos, mas o foco deve ser sempre informativo.

 

Anúncios pagos x tráfego orgânico: qual tem a melhor performance?

Usar o tráfego pago como ferramenta de promoção de artigos, vídeos explicativos e eventos é uma forma ética e eficiente de construir sua presença digital.

Mas o tráfego orgânico tem o seu mérito, e esse mérito não está em somente em conseguir alcance “sem precisar pagar” (pagar não é nenhum demérito se for feito com ética!); está em conseguir construir uma audiência no médio e longo prazo com uma estratégia de qualidade.

Na verdade, o tráfego pago e o tráfego orgânico podem ser usados de forma complementar.

Na prática, cada um tem suas vantagens e desvantagens:

 

Estratégia Vantagens principais Desvantagens
Tráfego orgânico
  • Baixo custo
  • Resultados duradouros no médio e longo prazo
  • Construção de confiança e autoridade
  • Leva mais tempo para gerar resultados;
  • Exige maiores esforços de planejamento, consistência e SEO 
Anúncios pagos
  • Gera resultados mais rápidos;
  • Maior possibilidade de segmentação precisa e alcance maior
  • Custo financeiro
  • Resultados podem ser mais pontuais ou efêmeros

 

A melhor performance ocorre quando as duas estratégias são combinadas.

Um advogado pode, por exemplo, publicar um artigo no blog com técnicas de SEO para ranqueamento orgânico e, ao mesmo tempo, impulsioná-lo para alcançar mais pessoas no Instagram ou Google, aumentando a visibilidade inicial.

Além disso, os anúncios pagos podem ser usados para testar assuntos de interesse do público, gerando insights para conteúdos futuros que terão melhor desempenho também de forma orgânica.

 

3 dicas de como começar a incluir anúncios pagos na sua estratégia de tráfego orgânico para a advocacia

Se você quer começar a usar anúncios pagos de forma ética e eficiente, de forma combinada com o tráfego orgânico, pode começar da seguinte forma:

 

  1. Defina objetivos claros e públicos estratégicos

Plataformas como Meta Business Suite ou Google Ads permitem um grau alto de personalização.

Antes de investir em anúncios pagos, entenda qual é o objetivo que você quer alcançar com esses anúncios: aumentar acessos ao seu site? Ganhar seguidores qualificados? Gerar tráfego para um vídeo no Instagram ou Linkedin?

Tendo essas questões definidas, segmente o público com base em localização, idade, interesses ou comportamento (ex: pessoas que buscaram termos jurídicos recentemente).

 

  1. Comece com um orçamento pequeno e teste diferentes formatos

Não é preciso gastar muito para começar a investir em tráfego pago.

A partir de R$ 10 por dia, você já pode testar quais formatos funcionam melhor: posts em carrossel, vídeos curtos, blogposts etc.

Acompanhe as métricas (alcance, cliques, tempo de permanência) e vá ajustando a estratégia.

Lembre-se: impulsionar um conteúdo bom e bem posicionado organicamente potencializa ainda mais os resultados.

 

  1. Impulsione conteúdos educativos

Comece promovendo aquilo que você já faz bem no tráfego orgânico: conteúdos informativos.

Se você publica artigos, vídeos curtos ou infográficos explicando temas jurídicos, selecione os que tiveram mais engajamento e impulsione-os para um público segmentado. Isso aumenta o alcance do seu conteúdo sem ferir as normas da OAB. Evite chamadas comerciais e mantenha o foco no fornecimento de informação e conhecimento.

 

Quer continuar aprendendo sobre marketing jurídico sem ferir o código de ética da OAB?

 

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Alexandre de Souza Teixeira

Head – Sócio Fundador da IN COMPANY e especialista em marketing médico e saúde em geral.

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