Publicidade na advocacia pode ser segura e lucrativa ao mesmo tempo, quando você usa de 2 ações especiais. Trata-se de ações que combinam metodologias de comunicação e CRM, de forma estratégica para gerar vendas e de forma 100% compatível com as diretrizes de publicidade da OAB.
Venha saber que ações são essas!
Quais são os tipos de publicidade permitidas na advocacia?
O art. 3º do Provimento n.º 205/21 do CFOAB dispõe que “a publicidade profissional deve ter caráter meramente informativo e primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão”. O Provimento ainda faz referência ao marketing de conteúdo, colocando-o como permitido, e à publicidade ativa e passiva, também permitidas desde que realizadas conforme as demais diretrizes da OAB.
As 2 ações de publicidade mais lucrativas na advocacia (e com zero risco)
Tenho certeza que, além de não correr riscos perante a OAB, a sua principal preocupação com marketing jurídico é ter resultados.
Afinal, as diretrizes da OAB têm como finalidade garantir a dignidade da profissão, mas não é papel da OAB te orientar sobre qual estratégia é a mais lucrativa. Cabe a ela dizer o que você pode ou não fazer, mas a partir daí, cabe a você fazer do melhor jeito para conseguir eficiência e resultados.
É nesse momento que os advogados precisam da expertise de profissionais especializados em marketing digital e marketing jurídico.
Com base em nossa experiência, podemos te afirmar que não existe um único roteiro garantidor de sucesso para advogados conseguirem novos clientes e aumento de receita com marketing.
Os projetos de marketing jurídico mais bem sucedidos são aqueles que combinam uma série de ações e técnicas, de forma harmônica, em conformidade com a estratégia de branding do escritório, e sempre com um atento monitoramento da performance para fazer correções de rota sempre que necessário.
As ações de marketing sobre as quais você lerá abaixo são usadas diariamente pelos principais escritórios de advocacia que têm no marketing um motor de vendas e expansão de suas marcas. São ações que, se bem executadas, podem trazer um grande retorno sobre o investimento, com risco zero de infringir as normas da OAB.
Confira!
- Publicidade / marketing de conteúdos jurídicos
De acordo com o art. 2º, V, do Provimento n.º 205/21 do CFOAB, a publicidade de conteúdos jurídicos é a “divulgação destinada a levar ao conhecimento do público conteúdos jurídicos“.
O inciso II traz ainda o conceito de marketing de conteúdos jurídicos, que é uma “estratégia de marketing que se utiliza da criação e da divulgação de conteúdos jurídicos, disponibilizados por meio de ferramentas de comunicação, voltada para informar o público e para a consolidação profissional do(a) advogado(a) ou escritório de advocacia.”
Como se vê, dentro dos termos do Provimento, o marketing de conteúdo é um termo mais amplo que engloba também a publicidade.
Mas na prática, trabalhamos essas estratégias de forma conjunta e até mais ampla ainda. O planejamento do conteúdo começa lá na ponta da estratégia, desde o branding e o planejamento estratégico de todo o escritório. Isso porque, dentro de uma estratégia profissional orientada para resultados, os conteúdos de marketing jurídico devem ser idealizados para um público específico, tratando de pautas específicas, redigidas conforme uma linguagem específica e usando técnicas específicas, e até mesmo o momento de postá-los é estratégico.
É bem mais complexo que apenas redigir conteúdos sobre temas jurídicos!
Logo, o planejamento de todo o conteúdo envolve:
- Definição de personas;
- Pesquisa de tendências e definição de temas relevantes para o público-alvo;
- Planejamento de palavras-chave;
- Calendário de postagens;
- Uso de técnicas de SEO;
- Redação com técnicas de copywriting;
- E várias outras técnicas que devem ser combinadas.
Risco: zero, desde que o conteúdo mantenha seu teor educativo/informativo e siga todas as diretrizes da publicidade advocatícia, não contendo promoção pessoal, oferta, exposição de clientes etc
Potencial de receita: o conteúdo em si não gera receita, mas é a matéria-prima da atração de leads e das comunicações usadas na fase de qualificação desses leads até a conversão em vendas. Esse caminho desde a atração até a venda compõe a estratégia de inbound marketing.
- Inbound marketing
O inbound é uma metodologia de marketing baseada na “entrada”, isto é: em vez de irmos atrás do cliente, fazemos com que ele venha até nós.
Considerando que a OAB não permite condutas de captação de clientela, a metodologia inbound é perfeita para o marketing jurídico!
E como isso é feito?
O inbound trabalha com o conceito de “funil de vendas”, dividindo a jornada de compra do cliente em 5 fases:
- Atração de leads (topo do funil);
- Nutrição e qualificação de leads (meio do funil);
- Oportunidade de vendas (fundo do funil);
- Relacionamento com clientes (fundo de funil de estendido);
- Reconquista de ex clientes (fundo de funil de estendido).
Essa jornada é operacionalizada e medida com uso de software de CRM (Customer Relationship Management, ou “gestão de relacionamento com o cliente”), como o RD Station ou o Hubspot, por exemplo.
Risco: zero, se implementados protocolos de conformidade com a LGPD e demais cuidados para garantir a proteção dos dados, respeito aos direitos do consumidor etc
Potencial de receita: o inbound marketing apresenta potencial lucrativo tanto para aquisição de clientes quanto para reconquista, upselling e cross-selling. Conforme visto em alguns cases de sucesso, há escritórios que já conseguiram mais de R$1 milhão em receita anual advinda de leads conquistados com inbound marketing jurídico.
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Até a próxima e um abraço.
Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico desde 2005.
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