Artigos Postado no dia: 22 agosto, 2023

Produção de conteúdo para marketing jurídico: 7 dicas para escrever um conteúdo que seu cliente vai querer ler

Produção de conteúdo jurídico é perda de tempo? Você está cansando de escrever artigos que ninguém lê, ninguém nem clica? Talvez o problema não sejam os temas ou a falta de interesse dos seus leitores. Talvez o problema esteja na forma como você está escrevendo e estruturando seus textos.

Nesse artigo, você entenderá quais são as principais características que regem a produção de conteúdo jurídico de sucesso. Também daremos 7 dicas simples que podem mudar completamente a sua forma de produzir conteúdo, e podem fazer toda a diferença na taxa de retenção dos seus leitores e o ranqueamento dos seus posts. Confira!

 

Quais são as características da produção de conteúdo jurídico para marketing digital

A produção de conteúdo voltada para uma estratégia de marketing digital jurídico é peculiar em relação à produção de conteúdo para marketing feito em outras profissões. Também não segue os mesmos princípios da produção acadêmica, científica, ou dos artigos jurídicos escritos para publicação em sites voltados exclusivamente para a comunidade jurídica.

Ela é uma combinação dos dois mundos.

Há diretrizes do mundo jurídico que devem ser seguidas. Mas também há técnicas de copywriting, UX, e marketing de conteúdo que precisam ser observadas se você quiser atingir resultados.

Conheça as principais características da produção de conteúdo no âmbito do marketing digital jurídico:

Teor informativo

A OAB determina que a publicidade na advocacia deve sempre ter um teor informativo, educativo, instrutivo.

Logo, todo artigo produzido no marketing jurídico deve ter essa natureza. Deve-se evitar a autopromoção, o sensacionalismo, o entretenimento ou humor exacerbado, a exposição dos seus clientes, e principalmente, deve-se evitar dar um tom comercial ao seu conteúdo. A oferta direta de serviços, divulgação de preços etc são proibidas.

Seus artigos devem focar em entregar informação, “ensinar” sobre um assunto jurídico.

SEO

Search Engine Optimization (SEO) é um conjunto de técnicas destinadas a aumentar o potencial de performance de um artigo em mecanismos de busca, como o Google.

Essas técnicas envolvem: escolha de palavras-chave, posicionamento de palavras, tamanho do artigo, entre outras estratégias.

Naturalmente, o SEO não é uma diretriz que parte da OAB, mas é praticamente uma regra no marketing de conteúdo/marketing digital. Não dá pra fazer marketing sem considerar o ranqueamento no Google, e para ranquear bem no Google, você precisa de conteúdos otimizados com SEO.

Escaneabilidade

Escaneabilidade é mais uma técnica de marketing de conteúdo que, se não seguida, te coloca em desvantagem em relação a conteúdos concorrentes, e pode te fazer perder leitores.

O termo “escaneabilidade” vem do verbo “escanear”, do substantivo em inglês scanner (máquina de digitalização). Logo, um texto escaneável nada mais é que um texto no qual o leitor pode “escanear” a informação com os olhos.

Tornar um texto “escaneável” é torná-lo mais fácil e visualmente agradável de ler. Um texto escaneável é aquele onde o leitor consegue “bater o olho” e saber onde encontrar as informações que precisa.

Produção voltada para a persona

A persona, no marketing, é um conceito fictício que representa o perfil médio do seu público alvo. Quando você cria uma estratégia de marketing, faz isso pensando em como melhor conquistar essa persona.

Na produção de conteúdo, não é diferente. É importante ter em mente para quem você está escrevendo. Quais são os assuntos de interesse da sua persona? Em qual linguagem ela vai te compreender melhor? Quais são as referências dela?

Sem essa clareza sobre essa persona, você corre o risco de produzir conteúdos genéricos. Ou, o que é pior ainda: seus conteúdos podem ser ineficientes. Não vão conquistar a atenção do leitor, tampouco convertê-lo em um contato com potencial de venda.

 

7 dicas para escrever um conteúdo que seu cliente vai querer ler

Seu tempo e seu conhecimento são preciosos. Você certamente não quer gastar horas escrevendo um artigo que ninguém vai ler, e que não vai dar resultado nenhum, só para ocupar espaço no site do seu escritório.

Quem escreve, quer ser lido. E no marketing jurídico, queremos ser lidos porque queremos ser contratados. Queremos converter um leitor em um cliente. Como fazer isso?

Confira 7 dicas para aumentar as chances de escrever artigos jurídicos de marketing que vão realmente ser lidos, e vão converter:

  1. Escreva títulos chamativos: tudo começa pelo título. Se o título for enfadonho, muito longo, ou não deixa clara a ideia central do texto, dificilmente atrairá alguém para ler o artigo completo. Lembre-se sempre do seu público-alvo. Coloque-se no lugar dele. Se você é leigo em Medicina mas tem dúvidas sobre a dor de cabeça e pescoço que está sentindo, ao procurar artigos escritos por profissionais da Medicina, optaria por ler um artigo publicado em uma revista científica, cujo título gigante menciona “Cefaleia Cervicogênica“? Ou preferiria o artigo que esse médico publicou no próprio blog com o título “O que significa ter dor de cabeça e dor no pescoço ao mesmo tempo?” Com certeza, você iria no mínimo querer começar pelo artigo com título mais simples e intuitivo;
  2. Seja objetivo: lembre-se que artigo de marketing não necessariamente segue a mesma lógica de um artigo científico, voltado para a academia ou para colegas operadores do Direito. Seja o mais direto e objetivo possível para entregar ao seu público as informações que ele buscou quando clicou para ler seu artigo;
  3. Modere o uso de termos jurídicostenha em mente que o seu artigo é de teor informativo. Não é necessariamente voltado para a comunidade jurídica. O objetivo da produção de conteúdo jurídico é fazer a informação chegar até quem a busca, não apenas demonstrar sua expertise e domínio dos termos jurídicos. Se a sua persona não é uma pessoa que pertence ao meio do Direito, as chances de ela se interessar por um artigo de alta complexidade técnica e repleto de jargões jurídicos são bem pequenas;
  4. Divida o tema em subtítulos: tal qual um livro é dividido em capítulos, itens, subitens etc, é importante que seu artigo também seja fragmentado em seções (que, na linguagem de desenvolvimento web de blogs, chamamos de headings ou subtítulos). Isso torna o texto mais escaneável. Quando o leitor se depara com um “texto corrido” longo, pode ficar desestimulado a ler;
  5. Evite frases ou parágrafos muito longos: novamente, a ideia é ser objetivo e aumentar as chances de seu leitor querer ler o artigo inteiro. Comunique ideias objetivas em frases curtas. Use o poder da pausa, da fragmentação dos raciocínios;
  6. Estruture o texto de forma visualmente atraente: recursos como os bullet points, os grifos. por exemplo, tornam o texto mais atrativo, trazendo estímulos visuais para que o ele seja lido e que as palavras sejam lembradas;
  7. Use palavras-chave: defina palavras-chave estratégicas, que correspondam aos termos mais buscados no Google sobre o assunto sobre o qual você está escrevendo. Espalhe essas palavras-chave pelo artigo, em posições estratégicas (início, fim, subtítulos). O poder da repetição não é apenas uma técnica de argumentação; é também uma técnica de SEO.

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Até a próxima e um abraço.

 

Alexandre de Souza Teixeira

Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico desde 2005.

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