
É difícil disputar a atenção do seu cliente com tantos escritórios que publicam artigos e posts nas redes sociais, ou até mesmo, competir com outros produtores de conteúdo que sequer são advogados, mas que difundem informação jurídica.
Mas é possível que o seu desânimo esteja menos relacionado com o potencial do marketing jurídico do que com o seu jeito de fazer as coisas.
O marketing jurídico pode ser eficaz, sem precisar sucumbir a estratégias não aceitas pela OAB.
Este artigo traz algumas reflexões importantes para você, advogado, que está repensando sua estratégia ou até mesmo pensando em desistir. Não perca essa leitura!
Marketing para advogados na era digital: alguém ainda quer ver posts de advogados hoje em dia?
As formas de buscar e consumir informação na era digital são bem diferentes do que eram há 15, 20 anos.
Embora os meios de comunicação “tradicionais” ainda existam e tenham muita força, as gerações acostumadas com o digital não são tão influenciadas por eles quanto as gerações anteriores.
Pessoas consomem notícias pela manhã rolando o feed das redes sociais, blogs específicos, em vez de assistir ao jornal matinal.
Conteúdos de entretenimento e informação são consumidos nas redes sociais e podcasts conforme a curadoria e controle de cada usuário, em vez de se submeterem a uma programação de TV ou rádio.
E todos esses veículos de informação disputam o mesmo espaço nas redes sociais que as celebridades, influenciadores, e também os nossos amigos e familiares.
Em meio a tudo isso, precisamos nos perguntar: aquela forma “tradicional” de fazer marketing jurídico, mesmo que no meio digital, ainda consegue chamar a atenção das pessoas?
Se você veio até aqui pensando em encontrar um artigo defendendo que a OAB deve rever suas práticas, ou que te incentive a fazer TikToks ou lives para chamar mais atenção, precisamos dizer que não é bem isso que você vai encontrar daqui em diante.
Quanto à OAB, entendemos que ela tem seus motivos para impor diretrizes ao marketing jurídico, e que a nós, enquanto agência de marketing, não cabe opinar sobre esses motivos. A comunidade jurídica sabe melhor do que ninguém o que a convém ou não.
E quanto ao TikTok, Twitch, ou outros canais menos convencionais, nada impede que façam parte da sua estratégia de marketing jurídico (desde que dentro das diretrizes da OAB).
A reflexão que queremos te trazer é outra.
O marketing para advogados não está ficando defasado — talvez você só não esteja fazendo do jeito certo para a sua especialidade, setor econômico de atuação ou persona.
Talvez você ache que seu marketing jurídico não esteja dando resultado porque suas postagens não tem muitas curtidas, ou porque você não tem muitos seguidores, não recebe muitos e-mails ou indicações de clientes novos. Isso te desanima. Ao ver tantos outros profissionais de outras profissões fazendo conteúdos divertidos e recebendo centenas de curtidas, você chega à conclusão de que também precisa fazer isso para se destacar. Será que precisa mesmo?
Se você está repensando sua estratégia de marketing jurídico, aqui vão algumas coisas que você precisa considerar:
Marketing jurídico não precisa aparentar popularidade para ser eficaz
Naturalmente, ter muito engajamento nas redes sociais e receber muitas curtidas são métricas excelentes. Mas nem sempre isso é tudo. Nem sempre essas métricas são convertidas em receitas para seu escritório.
Muitas vezes, um artigo com menos cliques que os demais pode ser aquele que vai te gerar um belo negócio.
No marketing, temos uma expressão chamada “métricas de vaidade”: são os indicadores de performance que sugerem sucesso, mas que na realidade, refletem um sucesso apenas na superfície da estratégia, sem grandes resultados efetivos para o advogado ou escritório.
O engajamento é muito importante para os profissionais que dependem da sua imagem, popularidade e carisma para serem rentáveis. Esse nem sempre é o caso da advocacia.
Seu cliente pode sim te achar uma figura interessante ou divertida de seguir, não há problema nisso. Mas acima de tudo, para converter leads em clientes, você precisa convencê-lo da sua expertise. Precisa ser referência na sua área de atuação. Ser expert e parecer expert. Não basta ser, tem que parecer ser, entende!
É perfeitamente possível tornar-se uma referência profissional sem necessariamente estar entre os perfis mais populares de uma rede social. Você precisa gerar conteúdo certo para a sua audiência correta que realmente pode te contratar.
Você precisa ter tudo isso em mente para não desanimar, e para não “ler” errado os dados que você está medindo na sua estratégia.
Isso nos leva a uma outra reflexão.
Nem todas as métricas importam para o seu projeto.
Cada projeto de marketing deve ser customizado de acordo com o objetivo do escritório, segundo seu planejamento, posicionamento e o perfil dos clientes que ele busca atender.
Para um escritório boutique, coisas como ser destaque em um portal de conteúdo popular ou receber uma quantidade enorme de leads do YouTube podem não interessar. Esse tipo de escritório pode preferir ser divulgado em alguns sites mais especializados, ou ter um post com alcance mais segmentado por localização, setor da indústria, profissão ou renda dos usuários.
Mas para um escritório de contencioso de massa, ações digitais de grande alcance podem importar, pois esses escritórios “ganham no volume”.
Também existem nichos ou situações onde algumas métricas não refletem adequadamente o sucesso da sua estratégia. Se você atende causas que envolvem questões mais delicadas, por exemplo, no Direito de Família, é natural que alguns conteúdos seus não recebam tantos comentários, pois as pessoas não querem se expor. Mas nem por isso o seu conteúdo será considerado um fracasso: você ainda pode receber muitos e-mails, conversões em leads, e eventualmente, fechar negócios com essas pessoas que não apoiaram seu conteúdo publicamente.
O digital é importante, mas não é tudo
Por fim, nunca é demasiado lembrar que o digital não te oferece a visão completa do potencial da sua estratégia. O digital é essencial, mas ele precisa do suporte do offline e das ações de relacionamento que acontecem além dos posts, do site e dos e-mails automatizados.
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Até a próxima e um abraço.
Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico desde 2005.
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