Pessoa jurídica ou física: qual das duas marcas é mais eficiente para conquistar clientes na advocacia?
Existem várias formas de construir e gerir uma marca para divulgar serviços advocatícios, criar autoridade e reconhecimento no mercado. Naturalmente, se será uma marca atrelada à imagem de uma pessoa ou de um coletivo (escritório), essa decisão deve ser guiada pela decisão comercial primeiramente.
Se você é um advogado autônomo, pode usar uma marca pessoal ou usar a marca do escritório que leva seu nome.
Se você é contratado de um escritório, possivelmente o seu escritório terá um projeto de marketing e branding para a marca do escritório — o que pode ou não incluir a divulgação de marcas pessoais.
Nesse artigo, vamos discutir essas possibilidades estratégicas para o marketing pessoal ou marketing de uma pessoa jurídica com sócios e associados, e também as principais diferenças, vantagens e desafios dessas duas formas de fazer marketing jurídico.
Diferenças entre o marketing pessoal para advogado (pessoa física) e o marketing do escritório (pessoa jurídica)
O marketing pessoal de um advogado e o marketing do escritório de advocacia podem apresentar algumas diferenças, principalmente nos seguintes aspectos:
Marca pessoal | Marca da empresa/escritório | |
Foco e abordagem | Atrelada ao nome e imagem pessoal. É centrado na construção da reputação pessoal do advogado. Envolve destacar suas habilidades específicas, experiência, especializações e credenciais pessoais, embora possa envolver alguns aspectos mais ligados à personalidade e vida pessoal também. O advogado é a figura central da estratégia de marketing, e o objetivo é estabelecer confiança e credibilidade diretamente com os clientes potenciais. | Atrelada ao nome, brasão, identidade visual do escritório. Apesar de poder fazer isso por meio da promoção dos membros do escritório, o foco está em projetar a expertise coletiva do escritório, sua história, amplitude de serviços oferecidos e reputação institucional. O objetivo é posicionar o escritório como uma entidade confiável e competente no mercado jurídico, fazendo o cliente entender que essa é uma característica permanente do escritório independente de mudanças no quadro de advogados. |
Desafios de branding e naming | A marca fica atrelada ao nome do advogado, o que pode exigir menos esforços em relação a registros de Propriedade Intelectual e preocupação com ajuste de naming no longo prazo. Por outro lado, pode ser mais desafiador criar diferenciação no mercado (em relação a advogados ou outros profissionais com nomes parecidos), e pode acabar concentrando a confiança do cliente unicamente na pessoa do advogado, gerando desafios quando esse atendimento for delegado a outros membros da equipe | A marca fica atrelada ao nome do escritório, que pode mudar no futuro, demandando ajustes no projeto. Pode ser desafiador construir reconhecimento e share of mind para o público sem ter uma associação com pessoas, humanizando a marca. |
Linguagem, tom de voz e comunicação | As mensagens podem ser mais personalizadas de acordo com a personalidade do advogado e até mesmo do público, focando em criar conexões emocionais e de confiança com os clientes. O conteúdo frequentemente destaca o conhecimento especializado do advogado com base em sua própria formação e experiências. | As mensagens devem ser mais amplas, sem grande vinculação com características específicas de indivíduos do escritório. A comunicação tende a ser mais institucional e profissional, destacando a estabilidade e a experiência do escritório como um todo. |
Estratégias de promoção | Pode incluir estratégias de maior contato direto, como networking pessoal, participação em eventos de networking e conferências, publicação de artigos acadêmicos ou de opinião, presença em mídias sociais pessoais, entre outras ações que promovam diretamente o advogado como indivíduo. | Concentram-se mais em branding corporativo, marketing digital institucional, podendo incluir também a participação em associações profissionais, patrocínios de eventos, entre outras atividades que visem promover a marca e a reputação do escritório como um todo. |
Conteúdo dos posts | O foco é no conteúdo informativo, mas esse conteúdo pode estar atrelado à imagem e vida pessoal do advogado, seus gostos e experiências pessoais etc, desde que mantida a discrição e sobriedade exigidas pela OAB e não incidam em autopromoção, ostentação ou sensacionalismo. | O foco também é no conteúdo informativo, mas vinculado à expertise do escritório, com base em seu tempo de atuação no mercado, a expertise da banca de advogados etc |
Gestão da imagem e reputação | Como a marca fica ligada à imagem e reputação pessoal do advogado, isso pode criar desafios e amarras para o advogado em sua vida pessoal e profissional, que ficarão “reféns” de sua conduta. | A gestão da reputação pode ser mais complexa, pois envolve monitorar a reputação coletiva do escritório, gerenciar feedbacks de clientes, responder a críticas de forma institucional, manter a coesão da imagem do escritório em diversas plataformas; e além disso, pode ser afetada por comportamentos pessoais dos membros do escritório. |
Marca para pessoa jurídica individual x marca do escritório: qual é a estratégia mais eficiente?
Até agora, nesse artigo, você já pôde compreender que:
- a sua decisão comercial guiará sua decisão de marketing: se você é uma pessoa jurídica que atua sozinha ou tem uma equipe que age mediante seu nome, tem a possibilidade de fazer um marketing mais pessoal. Mas se você tem ou faz parte de um escritório com vários sócios ou associados, o marketing deve ser focado no escritório como um todo;
- as duas estratégias têm suas vantagens e desafios.
Inclusive, em alguns casos, é possível que os dois tipos de estratégia caminhem juntas.
Se você é um advogado que faz parte de um escritório que já tem um projeto de marketing mas quer investir em seu marketing pessoal também, busque entender junto ao seu escritório, gestores ou sócios como pode fazer isso de uma forma que não prejudique a marca do escritório e que consiga agregar a ela sem causar desconfortos com colegas e clientes. É totalmente possível.
Qualquer que seja a sua decisão, é recomendável contar com assessoria profissional para gerir sua marca e seu projeto de marketing de forma que consiga alcançar os objetivos da marca pessoal ou do escritório.
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Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico desde 2005.
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