Artigos Postado no dia: 1 julho, 2021

O que pode e não pode no marketing médico?

Mesmo sem saber o que é marketing médico, você deve saber que há coisas que o Conselho Federal de Medicina não permite que um médico faça.

Neste artigo, você vai encontrar um resumo daquilo que pode e não pode ser feito no marketing médico. Além disso, vamos falar sobre algo que nem todos se lembram ao fazer marketing médico: as regras que estão fora do Código de Ética Médica!

Confira!

 

Quais ações são permitidas no marketing médico?

  • Divulgar suas especialidades, cursos realizados, titulações;
  • Inbound marketing;
  • Conteúdo médico de natureza informativa, educativa;
  • Anunciar na TV e no rádio com conteúdo institucional ou educativo;
  • Participar de lives, webinars etc, desde que sua fala seja estritamente informativa, sem realização de propaganda pessoal;
  • Uso de redes sociais, com discrição, sem causar descrédito à profissão;
  • Uso de sites e blogs, técnicas de SEO;
  • Uso de anúncios patrocinados (Google Ads);
  • Cadastro em plataformas como Doctoralia, desde que não seja usada para prescrever, consultar, oferecer serviços diretamente ou divulgar preços;
  • Divulgar fotos de pacientes, mediante autorização, com finalidade científica, sem finalidade de promoção de técnicas, serviços ou resultados;
  • Postar fotos no ambiente de trabalho, desde que não exponha os pacientes, ou constitua conteúdo sensacionalista, promocional, descrédito à profissão ou concorrência desleal;
  • Informar o uso de equipamentos em procedimentos médicos, desde que com fins meramente informativos ou educativos, sem fins de autopromoção ou promoção de marcas;
  • Entre outras ações.

 

Quais ações NÃO são permitidas no marketing médico?

  • Usar expressões tais como “o melhor”, “o mais eficiente”, “o único capacitado”;
  • Oferecer garantia de satisfação e/ou garantia de um determinado resultado;
  • Sensacionalismo;
  • Divulgação de informações inverídicas;
  • Divulgação de processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente (exceto se se tratar de divulgação dentro do meio científico, para fins de estudo e pesquisa);
  • Apresentar como originais quaisquer ideias, descobertas ou ilustrações que na realidade não sejam originais;
  • Usar linguagem direta ou indireta relacionando a realização de consulta ou de tratamento à melhora do desempenho físico, intelectual, emocional, sexual ou à beleza de uma pessoa;
  • Recomendar o uso de um serviço, afirmando ou sugerindo que uma celebridade utiliza esse serviço;
  • Usar imagens abusivas ou enganosas de pessoas acometidas por doenças;
  • Prestar consultas ou prescrever tratamentos;
  • Divulgar preços e oferecer descontos;
  • Atribuir a si títulos científicos que não possam ser comprovados, ou especialidades que não registradas no Conselho Regional de Medicina (por exemplo: cursos ou especializações ainda não finalizados);
  • Aparecer, como médico, em anúncios comerciais de qualquer natureza;
  • Qualquer anúncio profissional que não contenha o número de inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina, ou, no caso de anúncio de estabelecimento, nome e o número de registro, no Conselho Regional de Medicina, e nome do diretor técnico;
  • Qualquer outro tipo de publicidade que não seja a de teor informativo;
  • Usar fotos de pacientes com o antes e depois do tratamento.
  • Entre outras ações.

 

Outras regras a observar no marketing médico

Além das disposições do Conselho Federal de Medicina, o marketing médico também precisa observar outras leis, como: a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei de Direitos Autorais, regras sobre publicidade, entre outras.

Por exemplo: quando um médico divulga uma descoberta científica como se tivesse sido feita por ele, além de violar o Código de Ética Médica, ele também pode estar violando os direitos autorais sobre uma obra determinada obra científica.

Quando um pediatra publica uma foto de um paciente menor de idade, ele pode estar violando o Estatuto da Criança e Adolescente, disposições sobre direitos de imagem, e mais.

Por fim, também é importante estar sempre atento aos novos entendimentos dos Conselhos, ou possíveis mudanças no Código de Ética e outras leis e atos normativos.

Por isso, o recomendável é que o marketing médico seja realizado mediante assessoria de profissionais especializados neste segmento específico do marketing! Também é importante que os profissionais tenham experiência na área e conheçam o dia a dia do marketing digital, a fim de detectar os potencias riscos das estratégias adotadas, e saber escolher as ações que geram os melhores resultados.

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Alexandre de Souza Teixeira

Head – Sócio Fundador da IN COMPANY e especialista em marketing médico e saúde em geral.

41.3362-1330 / 41. 99689-2980

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