Marketing Digital Postado no dia: 8 agosto, 2024

Humanos x IA: usando ambos a seu favor no marketing de conteúdo médico

Humanos são capazes de competir com a Inteligência Artificial para gerar melhores conteúdos? Já há pessoas fazendo esses testes. Se você está curioso para saber qual é o resultado, temos um caso interessante para contar nesse artigo.

Mas temos um spoiler: isso não precisa ser uma competição!

O futuro do marketing digital é fazer uso da IA para otimizar recursos e aumentar performance, mas sem dispensar o talento e criatividade humanos. Isso também é válido no marketing médico, onde precisamos ter um cuidado extra com as informações veiculadas no marketing de conteúdo, e precisamos de um esforço maior para gerar conexão com o público, já que a relação médico-paciente depende muito dessa confiança.

Confira a nossa análise e veja ainda 3 dicas para conciliar o potencial da IA e do cérebro e expertise humanos.

 

Quem ganha a batalha entre IA e humanos no marketing de conteúdo?

Muitos testes e comparações têm sido feitos para entender até que ponto o trabalho de uma IA se aproxima à criatividade e talento humanos.

O site de jornalismo visual The Pudding, famoso por seus infográficos e combinação de ferramentas de análise de dados com recursos de design, fez esse teste. Eles alimentaram uma ferramenta de IA com exemplos de artigos do site e diretrizes de como produzir o tipo de artigo visual que eles precisam.

Depois, eles registraram cada resultado, etapa a etapa:

  • Etapa 1: geração de ideias. Nessa etapa, a equipe do Pudding deu a nota C+ para o trabalho da IA;
  • Etapa 2: coleta e análise de dados. Nessa etapa, a equipe do Pudding deu a nota B- para o trabalho da IA;
  • Etapa 3: storyboard e prototipagem. Nessa etapa, a equipe do Pudding deu a nota B+ para o trabalho da IA;
  • Etapa 4: desenvolvimento e escrita. Nessa etapa, a equipe do Pudding deu a nota D para o trabalho da IA.
  • MÉDIA FINAL: C+

Em resumo, a equipe do Pudding entendeu que seu trabalho ainda não pode ser totalmente delegado a uma IA. (Se você quiser conferir a experiência e relato completo, acesse o link: We had an AI attempt to make a data-driven story like we do at The Pudding)

É verdade que, para um leitor casual ou alguém que não se importa com a qualidade do trabalho do Pudding, talvez não faça diferença ler um artigo visual feito por uma IA. Mas para uma empresa que se preocupa em entregar conteúdo relevante e quer manter o padrão de qualidade de seus trabalhos, como a Pudding, a IA ainda não está pronta para substituir o trabalho dos pesquisadores, escritores, designers e outros profissionais que fazem esse projeto acontecer na forma idealizada.

Essa conclusão também é válida no marketing de conteúdo. 

A IA pode ser muito boa para te ajudar a ter ideias de conteúdo, ajudar a redigi-los e prepará-los, mas em última análise, ela dificilmente te entregará algo que seja capaz de te diferenciar dos demais produtores de conteúdo.

A IA se limita a possibilidades de combinação de elementos preexistentes, com os quais se alimenta. A mente humana também. Porém, os humanos conseguem adicionar ao conteúdo coisas que a IA não consegue: um humor mais peculiar, relatos e experiências próprias, sagacidade, sentimento, e até mesmo uma criatividade diferente. Essa pode parecer uma explicação clichê. Mas basta analisar à sua volta os produtos de cultura, informação e entretenimento que conseguem se sobressair em meio à overdose de conteúdo que existe hoje em dia, e você verá que só se destaca quem fala aos instintos mais humanos do seu público.

Nos reality shows, nas competições esportivas, nos virais do TikTok e Facebook, na publicidade… Os melhores exemplos que temos que conteúdos que conseguem causar uma comoção e engajar pessoas são aqueles mais espontâneos e/ou que apelam a emoções, coisas que só humanos sabem fazer.

Por fim, respondendo à pergunta sobre quem venceria uma batalha entre IA e humanos, a nossa resposta seria: depende. Depende de qual é o seu objetivo e de quais são os critérios. A IA pode ser mais rápida, mais técnica; então, se é isso que você busca, talvez ela seja resposta. Porém, ela peca um pouco na originalidade e na capacidade de gerar uma conexão, então nesse caso, um humano pode ser melhor que ela.

Mas por que escolher entre um e outro, se podemos unir o melhor dos dois e obter resultados de marketing cada vez melhores?

Vamos descobrir como podemos fazer isso?

 

3 dicas para aproveitar a criatividade e talento humanos e a IA no marketing médico

Se você já entendeu que o futuro do marketing é incorporar a Inteligência Artificial, mas sem deixar de aproveitar o melhor da criatividade e talento humanos, temos algumas dicas de como você pode fazer isso na área médica:

  1. “Prepare” a IA para o que você quer. Quanto mais específicos forem os seus prompts, quanto mais claros forem os seus direcionamentos, quanto mais detalhes você adicionar, quanto mais puder alimentar a IA com informações (desde que não sejam informações sensíveis ou que coloquem em risco os dados pessoais e propriedade intelectual de terceiros)… mais a IA estará preparada para te entregar algo mais personalizado, mais adequado, mais original e com maior sintonia com aquilo que você busca.
  2. Seja o gestor da IA: delegue tarefas a ela, mas valide depois. Lembre-se que na área da saúde, e especificamente na publicidade médica, há diretrizes muito rígidas sobre o teor e a forma de divulgação de algumas informações sobre assuntos da Medicina (vide art. 11 da Resolução CFM nº 2.336/2023, inclusive o seu §2º, que traz a definição de “sensacionalismo”); logo, é importante fazer esse “filtro” sobre os conteúdo que a IA produz.
  3. Não deixe a IA moldar a sua personalidade. Se algum conteúdo produzido pela IA não soe natural para você, ainda que esteja tecnicamente correto, altere! Adicione a sua personalidade. Inclusive, a tendência é que com o tempo fique “na cara” quais conteúdos são produzidos por IA; eles costumam seguir alguns padrões, e se você não interfere nisso, vai começar a soar totalmente igual aos seus concorrentes que também usam IA.

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Alexandre de Souza Teixeira

Head – Sócio Fundador da IN COMPANY e especialista em marketing médico e saúde em geral.

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