Informação é moeda forte, e você pode usá-la para obter grandes retornos financeiros e de marca. O marketing de conteúdo jurídico combina todos esses objetivos de uma forma ética, alinhada com as diretrizes da OAB, e capaz de gerar grandes resultados.
Vamos entender como?
O que é (e o que NÃO é) marketing de conteúdo jurídico?
Marketing de conteúdo é o uso de estratégias com diferentes formas de conteúdo para atingir objetivos de marketing (conversão, vendas) e de branding (formação da imagem da marca na mente do consumidor). Na advocacia, essa é uma das principais ferramentas de marketing utilizadas, pois:
- guarda perfeita sintonia com o ofício do advogado e sua posição na sociedade enquanto prestador de serviço público em exercício de função social (nos termos do art. 2º, § 1º, do Estatuto da OAB);
- é permitido, e inclusive, estimulado pela OAB;
- alcança excelentes resultados;
- é ideal para formar autoridade e credibilidade, características fundamentais no processo de escolha de um advogado.
O conteúdo, nesse caso, é o conteúdo informativo, que explica e esclarece dúvidas sobre assuntos jurídicos de uma forma acessível a pessoas que não atuam no Direito (ou, pelo menos, não na mesma área do Direito que você).
Não é a mesma coisa que o conteúdo acadêmico ou o conteúdo voltado para outros juristas. É um conteúdo de marketing, ou seja: ele é escrito com objetivos de vendas e de branding em mente. Por isso, não se recomenda que o marketing de conteúdo jurídico seja excessivamente técnico, que use o mesmo linguajar utilizado em petições, ou que se preocupe demais com outras diretrizes aplicáveis a outros tipos de artigos (por exemplo, normas da ABNT). Em vez disso, o marketing de conteúdo jurídico utiliza técnicas como:
- SEO (Search Engine Optimization, ou seja, otimização do texto para melhor performance em mecanismos de busca, como o Google);
- copywriting e escrita persuasiva;
- UX (User Experience, ou seja, experiência do usuário);
- entre outras.
O marketing de conteúdo também não é jornalismo, embora apresente algumas semelhanças. O advogado não é jornalista, mas ele também deve ter um compromisso com prestar informações corretas. Em geral, no marketing de conteúdo jurídico, o advogado fala/escreve sobre a área que domina. Nesse ponto, pode até mesmo dar algumas opiniões ou compartilhar um pouco de sua experiência (dentro daquilo que não exponha clientes e mantenha o tom sóbrio, discreto).
Como o marketing jurídico difunde informação
As técnicas de marketing de conteúdo que comentamos acima são utilizadas em conteúdos distribuídos por:
- blog;
- landing pages;
- redes sociais;
- vídeos;
- e-books;
- podcasts;
- e-mail;
- listas de transmissão;
- entre outros meios.
É importante que essa estratégia de distribuição seja coordenada conforme as técnicas de SEO, e atendendo a um planejamento de marca coerente, para que seu nome seja difundido junto a informação, e assim, você se torne uma referência no assunto sobre o qual está falando.
Direito e informação: como unir ambos e alcançar objetivos de marketing
Assuntos jurídicos são relevantes para toda a sociedade, mas a forma como as pessoas leigas em Direito procuram por esses assuntos e interagem com eles é bem diferente da forma como estudantes e profissionais do Direito o fazem. Por isso, no marketing de conteúdo jurídico, é fundamental encontrar um equilíbrio e saber entregar essa informação de forma atraente e relevante. E o que isso significa?
- Conteúdo atraente é aquele produzido de forma que dê vontade de consumir, e que seja fácil de consumir. Essa preocupação deve guiar todos os detalhes da produção de conteúdo, desde a escolha do título do artigo, o tamanho das frases no roteiro do vídeo, cores, fontes, duração, imagens escolhidas, palavras-chave, divisão (seções, subtítulos, etc), e quaisquer outros detalhes que possam aumentar a chance de o seu público querer consumir seu conteúdo até o final e efetivamente entendê-lo.
- Conteúdo relevante é aquele que de fato toca nos pontos de interesse do público. Por exemplo, para quem estuda Direito Civil, pode ser muito interessante entender as diversas correntes doutrinárias sobre um assunto, mas será que para o leigo isso é relevante? O que o seu público quer saber é o efeito prático de tudo isso, como esses temas afetam a vida dele, como determinam o que ele precisa fazer para resolver seu problema etc.
Como a difusão da informação gera resultados financeiros e de marca para o advogado?
A construção de uma marca (seja a marca pessoal ou marca do escritório) forte, corretamente associada a uma área do Direito ou solução jurídica específica, pode atrair muitos clientes e aumentar o potencial de indicação por parte dos clientes já conquistados.
Mas isso não é tudo. O marketing de conteúdo não precisa apenas “construir o jardim” e “esperar as borboletas”. Ele também pode usar de estratégias mais ativas para acelerar esse processo. Uma delas é o inbound marketing.
O inbound marketing tem por finalidade a atração de leads (contatos) para conversão em vendas. O marketing de conteúdo é uma das matérias-primas utilizadas para alcançar essa finalidade. Para isso, o inbound marketing segue a metodologia do funil de vendas, que busca a evolução de uma jornada de compra conforme as seguintes fases:
- Topo do funil: fase da atração;
- Meio do funil: fase da nutrição do relacionamento;
- Fundo do funil: fase da conversão em venda;
- Fundo de funil estendido: fase da fidelização ou reconquista.
Dessa forma, o marketing de conteúdo ajuda a atrair clientes, manter o relacionamento qualificado e aquecido, até que o cliente esteja pronto para comprar de você. No futuro, pode ajudar a fazer o cliente comprar mais (upsell) ou voltar para seu escritório.
Em resumo, a difusão da informação aliada a objetivos de marketing pode trazer benefícios excelentes, tanto para seu cliente, que tomará decisões mais informadas, quanto para você, que fortalecerá sua marca e expandirá sua carteira de clientes.
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Até a próxima e um abraço.
Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico desde 2005.
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