Advogado, você sabe a diferença entre marketing, publicidade e propaganda na advocacia? Muita gente confunde esses conceitos. É fundamental diferenciá-los para fazer marketing jurídico e saber quais ações tomar para não ferir o Código de Ética da OAB.
Confira uma explicação prática e entenda a diferença entre marketing, publicidade e propaganda na advocacia!
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Marketing é maior que publicidade e propaganda
O marketing faz parte da estrutura fundamental da gestão de qualquer empresa ou escritório de advocacia. Está ligado à gestão da entrega do produto ou serviço, pois o marketing deve estar alinhado à estratégia do produto, o seu público alvo, preço, região geográfica de venda — e, no caso da advocacia, deve estar alinhado com as áreas do Direito em que o escritório atua, a persona, as soluções jurídicas oferecidas.
No momento em que você abre seu escritório de advocacia, você está fazendo marketing, pois marketing é atuação no mercado. Se você quer atuar no mercado, deve prestar um serviço que satisfaça a necessidade de alguém. Também vai precisar definir os elementos conhecidos como “os 4 P’s do mix de marketing”:
- produto;
- preço;
- praça (localização);
- promoção – comunicação.
Mas a forma como a comunicação é distribuída e executada pode ser feita como publicidade ou como propaganda.
O Código de Ética da OAB não admite a propaganda, mas admite a publicidade advocatícia.
O que é publicidade?
A publicidade advocatícia tem cunho informativo. Sua finalidade é tornar pública uma informação. Essa informação pode ser sobre um tema jurídico, ou sobre o seu escritório. Pode ser transmitida por meio de um blog post, um post de rede social, um site, um e-book. É aquele conteúdo feito para ajudar um empresário a entender melhor um assunto do Direito Trabalhista (sem oferecer orientações), ou um conteúdo feito para informar que seu escritório agora também atende demandas de Direito Previdenciário, por exemplo.
A publicidade jurídica é permitida, pois tem cunho meramente informativo, educativo. Ela serve para educar, transmitir informações, ou tornar público um conceito sobre seu negócio. Ela não oferece nenhum serviço.
O que é propaganda?
Por sua vez, a propaganda tem natureza de promoção de vendas. É por isto que o Código de Ética da OAB não permite que se faça propaganda, ou ações de captação de clientela, a fim de não descaracterizar a natureza do serviço jurídico.
Diferença entre publicidade e propaganda na advocacia
É claro que a publicidade advocatícia feita de forma ética também busca vender. Isso não é um problema.
O problema acontece quando a publicidade apresenta, oferece um produto ou serviço. Se faz isto, ela se transforma em propaganda.
A publicidade é uma informação, a venda deve ser uma consequência natural dela, uma finalidade indireta.
Sua finalidade direta é a transmissão de conhecimento, iniciação de relacionamento, gerar valor para a marca, fazer com que ela seja percebida pelo público.
Juntando a publicidade com outras estratégias como o inbound marketing, temos o marketing jurídico.
Quais estratégias a publicidade advocatícia e o marketing jurídico usam?
- Apresentações institucionais;
- Site jurídico;
- Landing pages especiais;
- Blog;
- Redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, Clubhouse);
- Vídeos;
- Webinars;
- Podcats;
- Palestras;
- E-books;
- Newsletter jurídica;
- Eventos digitais e offline;
- Relacionamento;
- E muito mais.
Recursos gratuitos e recursos pagos da publicidade advocatícia
A propaganda digital normalmente é paga.
A publicidade geralmente não é, mas pode ser. Por exemplo: impulsionamento de posts nas redes sociais, compra de palavras chaves no Google Ads.
Falando especificamente sobre o Google Ads, existe uma polêmica quanto a ele se enquadrar como publicidade ou propaganda.
O Google Ads é um catálogo de informações posicionadas nos locais certos para ganhar visibilidade. Ela não precisa ser uma propaganda: pode ser apenas um anúncio sobre seu escritório e as áreas que ele atende.
De qualquer forma, é importante que cada escritório verifique o que a sua Subseção e o Tribunal de Ética de seu Estado dispõem sobre a possibilidade de uso de Google Ads e impulsionamento de posts.
Obs.: Este artigo foi publicado antes da revisão do nono código de ética que acontecerá em junho de 2021, que provavelmente irá liberar o impulso de postagens nas redes sociais e o uso de campanhas no Google Ads.
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Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 16 anos.
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