A publicidade do advogado ou sociedade de advogados é disciplinada pelo Estatuto da Advocacia e pelo Código de Ética e Disciplina, além de provimentos do Conselho Federal da OAB.
Em síntese, esses atos normativos determinam que a publicidade do advogado deve:
- ser feita de forma comedida, com discrição e sobriedade;
- ter caráter informativo;
- ser feita de forma autônoma, sendo vedada a divulgação da advocacia em conjunto com outras atividades;
- entre outras disposições.
A intenção da OAB, ao impor tais diretrizes, é assegurar-se de que seus inscritos divulgem os serviços advocatícios de forma compatível com a dignidade da profissão, evitando a mercantilização da advocacia.
Mas nem por isso o seu marketing jurídico precisa soar igual ao de todos os outros advogados! É possível criar um conteúdo original e que tenha a sua identidade, sem infringir as disposições da OAB.
Primeiramente, é preciso entender sobre o tom de voz da sua marca.
Não há como falar em marketing digital e inbound marketing sem antes falar em construção de marca (branding).
Afinal, antes de divulgar seus serviços na Internet, é preciso ter uma identidade e propósito definidos, pois isso definirá a forma como o marketing é feito: os meios e plataformas utilizados, o conteúdo selecionado, e o tom de voz.
O tom de voz da marca (brand voice) é, literalmente, o modo como a marca se comunica com quem consume seu conteúdo; reflete-se na linguagem utilizada e na forma como a marca aborda os usuários.
Combinado com outros elementos, o tom de voz forma a imagem e a impressão que as pessoas terão da marca – e isto pode ser determinante para conquistá-las.
O desafio do marketing digital para advogados é desenvolver um tom de voz único, seguindo o perfil e conceito da maca, sem descumprir as diretrizes da OAB.
Afinal, como dissemos, o Código de Ética assevera que a publicidade do advogado deve ser sóbria, discreta e moderada – mas como garantir que isto não apagará a personalidade própria de um advogado?
Como ser sóbrio e moderado sem parecer impessoal, frio, despersonalizado?
- Primeiramente, é preciso entender a identidadedo profissional ou escritório: seu estilo, área de atuação, seus valores e propósitos;
- Depois, é preciso definir qual o público e persona que se deseja alcançar;
- Por fim, é preciso criar a estratégia de comunicação, desenvolvendo o tom de voz adequado, que deve ser o resultado da combinação dos dois fatores acima, com as limitações e diretrizes impostas pelo Código de Ética da OAB.
Se fosse para resumir em um formula matemática o caminho para desenvolver uma voz própria no marketing jurídico, ela seria algo como:
(linguagem compatível com a identidade do advogado – marca + linguagem adequada para alcançar o público desejado – persona) – tudo que a OAB não permite = tom de voz adequado no marketing jurídico
Na prática, esse planejamento pode ser bem sucedido se contar com profissionais especializados e criativos, que dominem as técnicas e recursos de marketing digital, mas que também tenham conhecimento das regras da OAB.
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Até a próxima e um abraço.
Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da In Company e especialista em marketing jurídico há 15 anos.
41.3362-1330 / 41. 99689-2980