Artigos Postado no dia: 2 outubro, 2019

A relevância dos dados no marketing digital para a saúde

Com a chegada da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, muito tem se falado em dados no ambiente digital.

Ao mesmo tempo em que cresce o rigor na coleta e uso de dados, também crescem as possibilidades de profissionais da saúde usarem a tecnologia para conectarem-se ainda mais com seus potenciais pacientes.

Esse tipo de ação precisa ser executada com muito cuidado, ética e planejamento.

Neste artigo, vamos abordar o impacto da legislação e das tendências no uso de dados na área da saúde. Também vamos falar da relevância que esses dados têm no desenvolvimento de uma estratégia de marketing customizada para a saúde.


Conectando saúde e digital: a realidade dos pacientes e profissionais brasileiros

O setor de serviços de saúde movimenta cerca de 9% do PIB brasileiro, segundo o Ministério da Saúde.

Cada vez mais, cresce também a intersecção entre a saúde e a realidade digital.

Conforme constatou uma pesquisa da revista Medicina S/A, 85% dos hospitais no Brasil planejam investimentos específicos em recursos digitais.

Atualmente, inclusive, existem sites, apps e chatbots especificamente destinados para tirar dúvidas sobre saúde.

Muito longe de representar uma ameaça ao mercado da saúde, essa realidade na verdade está estimulando a aproximação dos profissionais com seus clientes na Internet.

E quando munidos de dados claros e bem segmentados sobre o seu público, os profissionais da saúde têm condições de construírem suas marcas de forma ainda mais eficiente.


Por que todos estão tão obcecados com dados?

Com a evolução das discussões sobre big data, e com a recente aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a discussão sobre dados em 2019 está acalorada.

Ao mesmo passo em que crescem as possibilidades de colher e analisar dados, crescem também as responsabilidades, diretrizes e proibições.

A LGPD só entra em vigor em agosto de 2020, mas empresas de todos os setores já estão começando a se organizar desde já, revendo seus processos internos, terceirizando a implantação de novos sistemas e o compliance.

A LGPD na saúde

Por lidarem com situações que envolvem a proteção da saúde e vida de indivíduos, as empresas que coletam e armazenam dados pessoais não seguem os mesmos requisitos que a maioria das demais previstas na LGPD.

Assim, mesmo sem o consentimento do usuário, o hospital ou estabelecimento pode colher seus dados se tratar de:

  • proteção à vida ou tutela da saúde;
  • obrigação legal;
  • processos administrativos ou judiciais;
  • execução de contratos;
  • legítimo interesse do controlador;
  • estudo por órgãos de pesquisa.

 

No entanto, tal dispensa não pode de forma alguma ser aproveitada para fins alheios aos extremamente necessários.

Trata-se de um cuidado muito importante, cuja observação cabe a todos os departamentos de um estabelecimento de saúde.

O desvio do uso desses dados para outras finalidades, como o marketing digital, pode sujeitar a empresa às penalidades legais.


Que dados um estabelecimento de saúde pode colher no marketing digital?

O que um estabelecimento de saúde pode fazer é desenvolver e executar, de forma totalmente separada de sua atividade-meio, um plano especializado de marketing digital.

Com foco no inbound marketing, é possível atrair a visita de usuários para a landing page, blog ou site da empresa, onde haverá um botão de “call to action” (CTA), por meio do qual esses usuários vão fornecer de forma espontânea dados como:

  • nome;
  • e-mail;
  • telefone ou whatsapp;
  • entre outros que forem de relevância para a estratégia de comunicação.

Ademais, com o uso de cookies, também é possível colher dados como:

  • o local de onde o usuário acessa o site;
  • os conteúdos do site que o usuário consome;
  • quando tempo o usuário passa no site;
  • entre outros, dentro dos limites éticos.

Quanto aos dados colhidos por meio do CTA, é extremamente necessário que a finalidade do uso desses dados fique clara logo no primeiro contato.

E quanto ao uso de cookies, também deve ser previamente informado e requerido o consentimento, além de o site dever ter um documento que expresse a sua Política de Privacidade e Termos de Uso.

A relevância dos dados na estratégia de marketing de um estabelecimento de saúde

De posse dos dados colhidos dentro dos termos legais, é possível traçar um perfil do tipo de usuário que acessa o site da empresa, e com base nisso, desenvolver um plano de marketing customizado.

Procure profissionais especializados em marketing digital, que também tenham conhecimento das legislações aplicáveis ao seu respectivo setor de atuação.

A In Company pode te ajudar nisso!

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Alexandre de Souza Teixeira
Head – Sócio Fundador da IN COMPANY e especialista em marketing médico e saúde em geral.
41.3362-1330 / 41. 99689-2980


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